domingo, novembro 29, 2009

Portugal - 19, Tonga - 24


Introdução:

Depois de almoçar no novo restaurante do Estádio Universitário (O Stadium – brevemente crónica no http://www.coisasdecomer.blogs.sapo.pt/) dei uma volta pelo recinto do jogo (para fazer a digestão) antes da última partida da Super Bock Cup. Portugal defrontava a forte equipa do Tonga, num jogo que se previa de elevado grau de dificuldade. Se o jogo tivesse apenas 40 minutos Portugal teria obtido um resultado histórico, mas “infelizmente” o jogo dura 80 minutos!
Portugal entrou muito bem na partida, com a bola em seu poder e com o domínio territorial, só que cometia algumas faltas no chão e isso levava-a perder terreno que antes tinha sido conquistado. Tonga, muito forte nos Avançados iria marcar o seu primeiro ensaio aos 6 minutos depois de uma saída rápida do “ruck” com o médio de abertura Pierre Hola a fazer um pontapé cruzado à ponta direitinho ao ponta nº 11 Mani Vakaloa que só pararia dentro da linha de ensaio. Com o pontapé a não ser convertido a vantagem era apenas de 5 pontos. A reacção dos “Lobos” foi muito boa e a partir daí até ao intervalo iríamos dominar territorialmente, apenas com alguns interregnos desse mesmo domínio. Aos 12 minutos Pedro Cabral depois de um excelente trabalho dos Avançados no jogo à mão e de um passe certeiro de Emmanuel Rebelo consegue obter através de um Drop 3 pontos, reduzindo assim a vantagem dos visitantes. Portugal jogava melhor, fazia pouco uso do jogo ao pé e conseguia com um jogo compacto avançar no terreno com alguma consistência. Por outro lado defendia bem e mantinha a pressão alta não deixando os homens do Hemisfério Sul sair do seu meio campo. Destaque para o homem que foi considerado o “Super Lobo” Emmanuel Rebelo que fez um jogo de “encher o olho”. Muito bem no comando dos Avançados, corajoso no jogo sobre pressão e audaz na forma como placava os “gigantes” adversário e extraordinário no ataque, já que em muitas situações era ele que “mexia” com o jogo, quer na ligação com as linhas atrasadas (passes quase sempre perfeitos, ora para o pontapé, ora para jogo à mão), quer no jogo de Avançados. Aos 19 minutos o momento do jogo, um grande ensaio marcado por Gonçalo Uva, que antes recebera a bola depois de ela ter circulado por vários jogadores com o passe a ser feito sempre no limite, fixando o adversário na placagem. Jogadas rápidas, apoio ao transportador da bola e grande trabalho das linhas atrasadas na conquista de terreno eram estas as grandes armas lusas. Tonga parecia um pouco surpreendida com o jogo do adversário e cometia algumas faltas e erros não forçados. O “pack” de Avançados não estava a conseguir fazer o seu jogo e as linhas atrasadas não conseguiam sair do seu meio campo. Aos 24 minutos Portugal iria marcar mais 3 pontos graças a uma penalidade aos postes convertida por Pedro Cabral. A vantagem era agora de 8 pontos, ficando os visitantes “fora do resultado”. Portugal imprimia um forte jogo e apesar de perder algumas “Touches”(mas melhor que noutras partidas) estava muito seguro nas “melee´s” com destaque para João Júnior, que além de estar a formar muito bem era quase sempre o primeiro homem no “ruck” a proteger a bola. Aos 28 minutos nova penalidade aos postes convertida por Pedro Cabral que se traduziu em mais 3 pontos. Tonga conseguia sair aos poucos do seu meio campo e teve até uma excelente oportunidade para marcar ensaio mas a defesa de Portugal conseguiu travar muito bem o ataque adversário. Aos 37 minutos Tonga iria diminuir a desvantagem graças a uma penalidade aos postes convertida por Pierre Hola. Contudo os homens da casa empurram novamente a equipa adversária para o seu meio campo e conseguiam fechar a 1ª parte em beleza com um Drop (quase do meio campo) de Pedro Cabral ficando Portugal com uma vantagem de 11 pontos. Na 2ª Parte esperava-se uma reacção dos visitantes e verificaram algumas alterações por parte dos visitantes. Tonga foi mais forte no bloco de avançados e foi mais consistente no trio defensivo. Com um jogo mais físico e através da acção do seu forte “pack” o domínio territorial foi uma constante. Além disso fizeram uso da posse de bola para desgastar a defesa Lusa, que apesar de tudo esteve em grande nível e ganhou algumas bolas nos seus “22”. Aos 52 minutos depois de uma “Touche” ganha nos “22” de Portugal, Tonga iria marcar o seu 2º ensaio com o “maul” dinâmico a funcionar na perfeição. Quando Portugal tinha a posse da bola, teve algumas más opções no ataque e por outro lado além de não conseguir sair do seu meio campo deprava-se com uma autêntica “parede” defensiva, muito forte na placagem. Aos 60 minutos Tonga iria marcar mais 3 pontos graças a uma penalidade aos postes convertida por Kurt Morath. Portugal cometia algumas faltas e começava a sentir algumas dificuldades na “melee”. Aos 66 minutos Tonga passa para a frente do marcador com mais uma penalidade aos postes. Portugal ainda não tinha ido ao meio campo adversário com alguma consistencia e não tinha mesmo chegado aos “22” do adversário. Tonga mantinha forte pressão e consegue aos 80 minutos, ou seja, mesmo no final do jogo mais 3 pontos, conseguindo assim uma vantagem de 5 pontos. Os homens da casa ainda estavam dentro do resultado e tal como frente aos Jaguares, instala-se no meio adversário com grande bravura tendando num último folgo chegar ao ensaio. As forças já não eram muitas e por outro lado a defesa de Tonga era sem dúvida muito forte. Miguel Portela (mais um grande jogo) iria ainda jogar uma penalidade à mão de forma rápida tentando surpreender o adversário, mas não houve o apoio necessário ao transportador da bola (não tinha sido a primeira vez que isso tinha acontecido) e com isso os visitantes iriam fazer um “turn over” e o jogo acabaria assim. De referir que Portugal ganhou 10 Alinhamentos, num total de 14 introduzidos (71,43% de eficácia), ganhou por 7 vezes a bola nos seus “22” e das 68 placagens efectuadas, falhou 11 (16,18%), enquanto que 57 foram bem sucedidas (83,82%). De referir que Tonga ganhou 5 Alinhamentos, num total de 8 introduzidos (62,50% de eficácia), ganhou por 5 vezes a bola nos seus “22” e das 76 placagens efectuadas, falhou 9 (11,84%), enquanto que 67 foram bem sucedidas (88,16%).

Minuto a Minuto:

Inicio do Jogo: 14h58


6 Minutos – Ensaio e Pontapé Não Convertido – Tonga (00-05)

12 Minutos – Drop Goal – Portugal (03-05)

19 Minutos – Ensaio e Pontapé Convertido – Portugal (10-05)

24 Minutos – Penalidade Postes e Pontapé Convertido – Portugal (13-05)

28 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido – Portugal (16-05)

37 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido – Tonga (16-08)

44 Minutos – Drop Goal – Portugal (19-08)


Fim da 1ª Parte: 15h43

Resultado da 1ª Parte: Portugal – 19; Tonga – 08


Inicio da 2ª Parte: 15h53

52 Minutos – Ensaio e Pontapé Convertido – Tonga (19-15)

60 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido – Tonga (19-18)

66 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido – Tonga (19-21)

80 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido – Tonga (19-24)


Fim do Jogo: 16h38

Resultado da 2ª Parte: Portugal – 00, Tonga – 16

Resultado Final: Portugal – 19; Tonga - 24



Estatística:



% - PORTUGAL - Geral - TONGA - %
19 - Resultado - 24
1 - Ensaios - 2
100,00% - 1 - Conversões - 1 - 50,00%
100,00% - 2 - Penalidades "Postes" - 4 - 100,00%
2 - Drop Goal - 0
100,00% - 19 - 1ª Parte - 8 - 33,33% - 0,00%
0 - 2ª Parte - 16 - 66,67%

TOTAL

% - PORTUGAL - Situações de Jogo - TONGA - %

85,71% - 6 - "Melee Ganhas" - 8 - 100,00%
14,29% - 1 - "Melee Perdidas" - 0 - 0,00%
71,43% - 10 - "Touches" Ganhas - 5 - 62,50%
28,57% - 4 - "Touches Perdidas" - 3 - 37,50%
12 - Penalidades Obtidas - 10
33,33% - 4 - Penalidade "à Mão" - 1 - 10,00%
41,67% - 5 - Penalidade "à Touche" - 5 - 50,00%
16,67% - 2 - Penalidade "Postes" - 4 - 40,00%
8,33% - 1 - Penalidade "Melee" - 0 - 0,00%
1 - "Mauls" Ganhos - 2
73 - "Ruck's Ganhos - 58
83,82% - 57 - Placagens bem sucedidas - 67 - 88,16%
16,18% - 11 - Placagens falhadas - 9 - 11,84%
23 - "Turn Overs" - 25
15 - Erros - 10
7 - Linha da Vantagem "ultrapassada" - 9
14,29% - 1 - Fases Estásticas - 2 - 22,22%
85,71% - 6 - Restantes - 7 - 77,78%
3 - Bola Perdida "22" - 0
7 - Bola Ganha "22" - 5

quarta-feira, novembro 25, 2009

Portugal - 13; Argentina A - 24


Introdução:

Tarde de muita chuva antevia uma partida complicada, embora nos meus tempos de jogador estes eram claramente os meus jogos preferidos, chuva, frio e terreno pesado! Apesar de tudo o Estádio Universitário teve uma casa simpática, para assistir a uma boa partida de Rugby. Vitória justa dos "Jaguares" que souberam aguentar melhor as condições atmosféricas e resistiram a um inicio forte dos "Lobos".

Apesar das dificuldades nas "melee´s" Portugal conseguia ter mais posse territorial, muito também das sucessivas faltas que o seu adversário cometia, mas não se pode tirar o mérito à forma como os homens da casa faziam (bom) uso da posse da bola em território Argentino. Aos 3 minutos Eduardo Acosta iria marcar o 1º e único ensaio "luso" após toda a "Avançada" ter trabalhado bem em sucessivas formações espontâneas, até à linha de ensaio, surpreendendo até um pouco os Argentinos. Com o pontapé a ser convertido por Pedro Leal, Portugal ganhava uma vantagem de 7 pontos. Ao contrário dos seus adversários os "Lobos" cometiam poucas faltas, tentavam através do jogo ao pé colocar dificuldades na defesa adversária, embora esses pontapés não estavam a ser felizes. Na primeira penalidade obtida os "Jaguares" iriam marcar 3 pontos, através do seu médio de abertura Gonzalez Santiago. Contudo os homens da casa mantinham o domínio territorial ganhando muitos metros no terreno, graças a acção dos seus Avançados, destaque para Juan Severino que jogou muito bem, às faltas do adversário e a uma defesa muito sólida, embora nalgumas situações as linhas atrasadas cometiam alguns erros a nível da cobertura com muitos pontapés do formação e abertura argentinos. Aos 17 minutos Portugal ia beneficiar de mais uma penalidade e Pedro Leal aproveita esse factor para marcar mais 3 pontos. Eram perdidas alguns Alinhamentos, fazendo com isso perder a posse da bola e em muitos casos perder o domínio territorial. Aos 20 minutos depois de uma Touche rápida e de sucessivos ataques pelo lado fechado, os "Jaguares" marcariam o seu primeiro ensaio, com algumas culpas para a defesa de Portugal. O Pontapé não viria a ser convertido e como tal a vantagem era de 2 pontos. Os visitantes começavam a instalar-se mais vezes no meio campo adversário. Cometiam menos faltas e aproveitavam algumas debilidades, já aqui referidas, do adversário. Apesar de tudo na placagem Portugal defendia bem e destaque aí para Miguel Portela que nalguns momentos de maior aperto trouxe para o jogo a maturidade necessária para aguentar o adversário nos tais momentos de maior pressão. Aos 28 minutos os visitantes poderiam ter passado para a frente do marcador mas a bola bateu violentamente no poste. Contudo a jogada teve continuidade e por pouco não sofremos um ensaio, mas até ao intervalo o resultado não se iria alterar, graças a uma atitude defensiva muito forte e algumas faltas cometidas no ataque dos Argentinos. O mau tempo persistia e logo aos 2 minutos Portugal dispõe de uma excelente oportunidade para marcar mais 3 pontos, mas o pontapé aos postes não iria ser concretizado. Portugal jogava com mais um, graças a uma expulsão temporária do nº 4 Argentino (julgo eu, não tenho bem a certeza!) e a pressão nos "22" do adversário e grande, mas a Argentina consegue através de um bloco defensivo muito forte fisicamente "sacudir" a pressão, conseguindo inclusive instalar-se no meio campo adversário. Os "Jaguares" cometiam menos faltas, faziam um jogo mais compacto e no pontapé continuavam felizes na conquista de terreno, embora a linha da vantagem não era ultrapassada com grande frequência. Aos 11 minutos os visitantes iriam passar para a frente do marcador graças a uma penalidade aos postes. Aos 17, marcam novamente 3 pontos traduzindo assim um maior domínio territorial, apesar de estarem em desvantagem numérica. Aos 23 minutos iriam repetir a dose. Portugal baixava o ritmo de jogo, as condições físicas talvez não fossem as melhores e por outro lado as jogadas de ataque não estavam a produzir efeitos. Por outro lado Portugal cometia mais faltas e perdiam largos metros com essa acção e por outro lado cometia alguns erros não forçados, embora neste capítulo os erros foram justamente destribuidos, 10 em cada parte. Mesmo assim aos 31 minutos os "Lobos" iriam marcar os seus últimos pontos graças a mais uma penalidade aos postes, na sequência de uma boa investida nos "22" do adversário. Apesar das dificuldades os homens da casa estavam "dentro do resultado" e portanto era completamente possível obter a vitória no encontro. Mas os Argentinos iriam manter a pressão no meio campo adversário. Portugal ia defendo como podia, mas perdia algumas bolas nos seus "22" embora tenha ganho algumas vezes em situações de turn over´s, ou através de erros do adversário. Aos 37 minutos o árbitro marca ensaio de penalidade a favor da Argentina depois de falta na "melee" por parte dos Lobos. Com o pontapé a ser convertido o resultado ficava fechado. De referir que Portugal ganhou 11 Alinhamentos, num total de 20 Alinhamentos introduzidos (55,00% de eficácia), ganhou por 7 vezes a bola nos seus "22" e das 65 placagens efectuadas, falhou 13 (20,00%), enquanto que 52 foram bem sucedidas (80,00%). A Argentina ganhou 10 Alinhamentos, num total de 12 introduzidos (83,33%), ganhou por 2 vezes a bola nos seus "22" e das 57placagens efectuadas, falhou 10 (17,54%), enquanto que 47 foram bem sucedidas (82,46%).


Minuto a Minuto:

Inicio do Jogo: 15h02

3 Minutos - Ensaio e Pontapé Convertido - Portugal (07-00)

8 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Argentina A (07-03)

17 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Portugal (10-03)

20 Minutos - Ensaio e Pontapé Não Convertido - Argentina A (10-08)

28 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Argentina A


Fim da 1ª Parte: 15h46

Resultado da 1ª Parte: Portugal - 10, Argentina - 08

Inicio da 2ª Parte: 15h58


42 Minutos - Cartão Amarelo - Argentina A

42 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Portugal

51 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Argentina A (10-11)

57 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Argentina A (10-14)

63 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Argentina A (10-17)

67 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Portugal


71 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Portugal (13-17)

77 Minutos - Ensaio e Pontapé Convertido - Argentina A (13-24)

Fim do Jogo: 16h40

Resultado da 2ª Parte: Portugal - 03, Argentina A - 16

Resultado Final - Portugal - 13; Argentina A - 24



Estatística:



% - PORTUGAL - Geral - ARGENTINA A - %
13 - Resultado - 24
1 - Ensaios - 2
100,00% - 1 - Conversões - 1 - 50,00%
50,00% - 2 - Penalidades "Postes" - 4 - 80,00%
0 - Drop Goal - 0
76,92% - 10 - 1ª Parte - 8 - 33,33%
23,08% - 3 - 2ª Parte - 16 - 66,67%

TOTAL

% - PORTUGAL - Situações de Jogo - ARGENTINA A - %
72,73% - 8 - "Melee Ganhas" - 8 - 88,89%
27,27% - 3 - "Melee Perdidas" - 1 - 11,11%
55,00% - 11 - "Touches" Ganhas - 10 - 83,33%
45,00% - 9 - "Touches Perdidas" - 2 - 16,67%
12 - Penalidades Obtidas - 11
0,00% - 0 - Penalidade "à Mão" - 1 - 9,09%
66,67% - 8 - Penalidade "à Touche" - 5 - 45,45%
33,33% - 4 - Penalidade "Postes" - 5 - 45,45%
0,00% - 0 - Penalidade "Melee" - 0 - 0,00%
4 - "Mauls" Ganhos - 1
43 - "Ruck's Ganhos - 54
80,00% - 52 - Placagens bem sucedidas - 47 - 82,46%
20,00% - 13 - Placagens falhadas - 10 - 17,54%
21 - "Turn Overs" - 25
20 - Erros - 14
6 - Linha da Vantagem "ultrapassada" - 8
33,33% - 2 - Fases Estásticas - 3 - 37,50%
66,67% - 4 - Restantes - 5 - 62,50%
7 - Bola Perdida "22" - 1
7 - Bola Ganha "22" - 2


P.S. Desculpem a demora, mas ando com problemas no meu portátil (a nível do browser)

sábado, novembro 21, 2009

Coisas de Comer


O Coisas de Rugby têm agora um irmão novo o Coisas de Comer(http://coisasdecomer.blogs.sapo.pt/). O blogue ainda está no inicio e como tal o título indica, podemos afirmar que a cebola ainda está na panela a refogar! Além de Rugby adoro comer e acima de tudo ir a sítios novos, velhos, banais, excepcionais, comer uma refeição faz parte de um ritual que eu prezo muito (até demais!!!). Tal como o irmão mais velho, o Coisas de Comer irá analisar de forma perfeitamente descomprometida alguns locais que este vosso "blogueiro" visita. A análise irá ser igualmente séria, isenta e o mais rigoroso possível!

Espero que acompanhem e apreciem este novo espaço!

P.S. Tal como os textos a imagem e o design do blogue está também em processo de confecção. Sendo uma área em que só sei o básico cheira-me que este irá ser um daqueles pratos que demoram horas a fazer :)

domingo, novembro 15, 2009

Cascais - 16; VFC - 16


Introdução:

Depois do jogo no Estádio Universitário aproveitei o tempo livre para me deslocar até ao Campo da Guia, para assistir ao Cascais vs Vitória de Setúbal, jogo a contar para a 6ª Jornada do Campeonato Nacional da I Divisão. Foi um jogo muito emotivo, em que por vezes o Rugby nem sempre foi bem tratado, mas valeu acima de tudo pela entrega e garra de todos os jogadores presentes em campo.
Começo de jogo bem equilibrado com a bola a ser muito disputada a meio campo. Ambas as equipas muito agressivas no jogo ao chão, muitas das vezes nessas disputas de bolas eram cometidas faltas. Aos 6 minutos o Cascais aproveita uma penalidade para atirar aos postes e fazer assim os seus primeiros 3 pontos. Os homens da casa tinham mais território e mais bola, mas não eram totalmente felizes no ataque, principalmente nas linhas atrasadas. Os Avançados comandados por Conrad iam fazendo algum estrago, com sucessivas formações espontâneas, mas eram lentos a sair dessas mesmas formações. Aos 17 minutos mais três pontos para os homens da casa que assim aumentavam a vantagem para 6 pontos. A partir desse instante o Vitória organizou-se, maior apoio ao transportador da bola, preocupou-se em ter mais a oval e acima de tudo tentou ter mais terreno, que foi conseguindo paulatinamente até ao final da 1ª Parte. O Cascais começava a cometer muitas faltas e sentia mais dificuldades em sair da sua área de "22". O Vitória sentia algumas dificuldades no jogo de Avançados, apesar de nas melee´s causar algumas dificuldades ao adversário. Os sadinos eram obrigados abrir jogo e por vezes não se davam bem, ou porque o passe era feito de forma defeituosa, ou porque a acção dos defesas do Cascais era eficazes. Depois de algum tempo nos "22" do adversário o Vitória marca os seus primeiros pontos graças a uma penalidade aos postes, quando estavam decorridos 28 minutos de jogo. O Cascais depois disto conseguiu equilibrar o domínio territorial e teve até uma oportunidade de dilatar a vantagem num pontapé aos postes por volta dos 32 minutos. Apesar do Cascais ter equilibrado um pouco as coisas, o Vitória não deixou de pressionar os defesas adversários, ora através da acção dos seus Avançados ou pelos pontapés do "abertura" (excelente pé esquerdo, boa colocação e visão de jogo) e do nº 15. Foi numa dessas situações que já em tempos de desconto os homens de Setúbal conseguem o seu ensaio, graças a um erro infantil do defesa do Cascais que larga a bola já perto dos seus "22" permitindo uma intercepção de passe. Com o pontapé a não ser convertido o Vitória de Setúbal acabava a 1ª Parte com uma vantagem de apenas 2 pontos (06-08). Na 2ª Parte o Cascais entrou muito forte, rápido, jogo muito apoiado aproveitando um bloco de Avançados que trabalhava bem o "maul" dinâmico. O Vitória sofria muito, nos seus "22", e aos 13 minutos não iria conseguir evitar o ensaio do adversário, depois de uma penalidade jogada à mão de forma rápida. O pontapé não viria a ser convertido e como tal o resultado ficava em 11-08. Só que este jogo estava realmente equilibrado, no sentido em que quando uma equipa sofria pontos, reagia de imediato, tentando instalar-se rapidamente no meio campo adversário e conquistar assim pontos. Foi isso que aconteceu mais uma vez com os visitantes a fazer grande pressão nos "22" do adversário e a obterem o seu ensaio aos 22 minutos depois de um grande jogada com a bola a circular por muitos jogadores de uma ponta à outra, com o último passe a ser feito de forma muito bem conseguida. Com os sadinos em vantagem por 2 pontos o Cascais tentou novamente pressionar o adversário no seu meio campo, mas iriam acabar por sofrer mais 3 pontos graças a mais uma penalidade aos postes. Faltavam 12 minutos para o final e a diferença no resultado era de apenas um ensaio não convertido, o Cascais ainda podia ganhar a partida, mas apenas conseguiu empatar, graças a um alinhamento ganho nos "22" do adversário seguido de "maul" dinâmico até à linha de ensaio. Já no final da partida os visitantes tiveram quase a vitória na mão depois de um pontapé interceptado nos "22" do Cascais com a bola a saltitar na área de validação sem que ninguém conseguisse fazer o tão desejado ensaio. De referir que o Cascais, ganhou 17 Alinhamentos, num total de 18 introduzidos (94,44% de eficácia), ganhou por 6 vezes a bola nos seus "22" e das 57 placagens efectuadas, falhou 7 (12,28%), enquanto que 50 foram bem sucedidas (87,72%). O Vitória de Setúbal ganhou 11 Alinhamentos, num total de 15 Alinhamentos introduzidos (73,33%), ganhou por 3 vezes a bola nos seus "22" e das 77 placagens efectuadas, falhou 12 (15,58%), enquanto que 65 foram bem sucedidas (84,42%).


Minuto a Minuto:


Inicio do Jogo: 17h03


6 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Cascais (3-0)

10 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - VFC

17 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Cascais (6-0)

28 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - VFC (6-3)

32 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Cascais

40 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - VFC

45 Minutos - Ensaio e Pontapé Não Convertido - VFC (6-8)


Fim da 1ª Parte: 17h48

Resultado da 1ª Parte: Cascais - 06; VFC - 08


Inicio da 2ª Parte: 17h57


41 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Cascais

53 Minutos - Ensaio e Pontapé Não Convertido - VFC (11-8)

57 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - VFC

62 Minutos - Ensaio e Pontapé Não Convertido - VFC (11-13)

65 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Cascais

68 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - VFC (11-16)

74 Minutos - Cartão Amarelo - VFC

77 Minutos - Ensaio e Pontapé Não Convertido - Cascais (16-16)

Fim do Jogo: 18h40

Resultado da 2ª Parte: Cascais - 10; VFC - 08

Resultado Final - Cascais - 16, VFC - 16


Nota: A Estatística será postada brevemente (problemas com o ficheiro)

CDUL - 09, Agronomia - 22


Introdução:

Apesar do tempo ameaçar chuva, decidi-me deslocar até ao Estádio Universitário para assistir ao CDUL vs Agronomia, jogo a contar para a 6ª Jornada do principal campeonato do Rugby Português. Mais uma vez todos os jogos do campeonato estavam marcados para o dia de hoje e para a mesma hora, exceptuando o Técnico vs Académica que se realizava às 14h00. Em relação ao jogo em análise, a Agronomia ganhou principalmente pelo que fez na 2ª Parte, teve mais a bola em seu poder, mais território e soube aproveitar as faltas do adversário.

O jogo começou com sucessivos pontapés de um lado para o outro. Por momentos pensei que me tinha enganado no campo e estava a assistir a um jogo de ténis. Depois deste período "pontapeador" o CDUL instala-se no meio campo adversário, tentando progredir no terreno. As linhas atrasadas bem organizadas no ataque, deixavam cair muitas bolas para a frente, de referir que em apenas 2 minutos de jogo os homens da casa cometiam 4 erros não forçados! Por outro lado a Agronomia defendia razoavelmente bem, embora lhe faltasse alguma agressividade, especialmente nas placagens já que eram raras aquelas que eram feitas às pernas. As equipas claramente não tinham entrado no jogo. A partida equilibrava-se um pouco e aos 9 e 11 minutos são tentado os primeiros pontapés aos postes sem sucesso. Primeiro a Agronomia e 2 minutos depois o CDUL. A Agronomia com o decorrer do jogo começou a defender melhor, com mais agressividade e acima de tudo a defender bem o "maul" dinâmico do adversário. Jogava-se muito a meio campo, mas ambas as equipas começavam a cometer algumas faltas e com isso a bola sempre ia estando mais vezes presente nos "22" de ambas as equipas. Apesar de tudo o CDUL estava mais acutilante no ataque, tentava sair rápido com as suas linhas atrasadas, mas tinham pela frente uma defesa bem organizada. Por outro lado iam perdendo algumas bolas quer seja pelo jogo faltoso ou pelos erros não forçados já aqui referidos. Aos 26 minutos os homens da casa conseguem os seus primeiros pontos graças a uma penalidade aos postes. Embora o marcador tivesse começado a funcionar, a Agronomia em abono da verdade muitas das vezes que progrediu no terreno foi graças a penalidades obtidas e os números aí são claros. Na 1ª Parte beneficiou de 10, enquanto o adversário beneficiou de 5 penalidades, as mesmas verificadas na 2ª Parte, enquanto que os visitantes beneficiaram de 11. Foram "apenas" o dobro das obtidas pelo adversário!!! Aos 44 minutos os visitantes iriam marcar 3 pontos graças a uma penalidade aos postes depois de um largo período de pressão nos "22" do CDUL, demonstrando também estes que no aspecto defensivo estavam bem organizados. A Agronomia entrou melhor na 2ª Parte, tendo mais bola e mais território que o seu adversário. Estava mais agressiva no ataque e o apoio ao transportador da bola era em maior número. Por outro lado as saídas das formações espontâneas eram mais rápidas. Se o jogo para as linhas atrasadas não era o melhor apesar do bom jogo de Cardoso Pinto, os Avançados iam dando conta do recado. Aos 3 minutos a Agronomia passa para a frente do marcador graças a uma penalidade aos postes. Entretanto o CDUL recupera um pouco o melhor inicio do adversário e consegue mesmo instalar-se no meio campo adversário. Aos 13 minutos o CDUL volta a empatar a partida com mais um pontapé aos postes. O jogo estava mais agradável, apesar do muito uso do pontapé, mas pelo menos havia mais contacto. Por outro lado o CDUL continuava a cometer muitas faltas e aos 18 minutos a Agronomia volta a marcar mais 3 pontos graças a mais uma penalidade, passando assim para a frente do marcador, passagem essa que seria definitiva. Aos 21 minutos é mostrado um cartão amarelo a um jogador do CDUL e os visitantes conseguem com isso novamente um maior domínio territorial. Aos 23 minutos depois de algumas investidas nos "22" do adversário, de um alinhamento ganho e de um passe bem feito por Cardoso Pinto, que fixou o defesa antes de passar a bola, iríamos assistir ao único ensaio da partida. Com o pontapé a ser convertido a Agronomia conseguia uma diferença de 10 pontos, que não sendo irrecuperável era já uma vantagem confortável, tendo em conta o desenrolar do jogo. Apesar de tudo o CDUL volta a "carregar" e instala-se novamente nos "22" do adversário. Os homens da casa jogavam um pouco mais com o coração do que com a cabeça, mas mesmo assim conseguem aos 28 minutos marcar mais 3 pontos graças a mais uma penalidade. Mas o jogo faltoso permanecia e com isso os visitantes conseguiam afastar o jogo do seu meio campo, através do pontapé de Joe Gardener que não esteve totalmente inspirado no inicio, mas que foi melhorando com o decorrer da partida. Aos 36 e 39 minutos a Agronomia iria marcar mais duas penalidades finalizando assim o jogo no Estádio Universitário. De referir que os homens da casa ganharam 10 Alinhamentos, num total de 13 introduzidos (76,92% de eficácia), ganharam por 1 vez a bola nos seus "22" e das 56 placagens efectuadas, falhou 8 (14,29%), enquanto que 48 foram bem sucedidas (85,71%). A Agronomia ganhou 10 Alinhamentos, num total de 17 introduzidos (58,82%), ganhou por 6 vezes a bola nos seus "22" e das 52 placagens efectuadas, falhou 8 (15,38%), enquanto que 44 foram bem sucedidas (84,62%).



Minuto a Minuto:


Inicio do Jogo: 15h01


9 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Não Convertido - Agronomia

11 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Não Convertido - CDUL

15 Minutos - Tentativa Drop Goal - Agronomia

26 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - CDUL (3-0)

44 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - Agronomia (3-3)


Fim da 1ª Parte: 15h46


Resultado da 1ª Parte: CDUL - 03; Agronomia - 03



Inicio da 2ª Parte: 15h56


43 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - Agronomia (3-6)

50 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Não Convertido - Agronomia

53 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - CDUL (6-6)

58 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - Agronomia (6-9)

61 Minutos - Cartão Amarelo - CDUL

63 Minutos - Ensaio e Pontapé Convertido - Agronomia (6-16)

68 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - CDUL (9-16)

75 Minutos - Tentativa Drop Goal - Agronomia

76 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - Agronomia (9-19)

79 Minutos - Penalidade aos Postes e Pontapé Convertido - Agronomia (9-22)


Fim do Jogo: 16h37


Resultado da 2ª Parte: CDUL - 06, Agronomia - 19


Resultado Final: CDUL - 09, Agronomia - 22



Estatística:



% - CDUL - Geral - AGRONOMIA - %
9 - Resultado - 22
0 - Ensaios - 1
0,00% - 0 - Conversões - 1 - 100,00%
75,00% - 3 - Penalidades "Postes" - 5 - 71,43%
0 - Drop Goal - 0
33,33% - 3 - 1ª Parte - 3 - 13,64% - 66,67%
66,67% - 6 - 2ª Parte - 19 - 86,36%

TOTAL

% - CDUL - Situações de Jogo - AGRONOMIA - %

100,00% - 5 - "Melee Ganhas" - 6 - 100,00%
0,00% - 0 - "Melee Perdidas" - 0 - 0,00%
76,92% - 10 - "Touches" Ganhas - 10 - 58,82%
23,08% - 3 - "Touches Perdidas" - 7 - 41,18%
10 - Penalidades Obtidas - 21
20,00% - 2 - Penalidade "à Mão" - 2 - 9,52%
40,00% - 4 - Penalidade "à Touche" - 10 - 47,62%
40,00% - 4 - Penalidade "Postes" - 7 - 33,33%
0,00% - 0 - Penalidade "Melee" - 2 - 9,52%
2 - "Mauls" Ganhos - 4
41 - "Ruck's Ganhos - 46
85,71% - 48 - Placagens bem sucedidas - 44 - 84,62%
14,29% - 8 - Placagens falhadas - 8 - 15,38%
14 - "Turn Overs" - 20
10 - Erros - 8
4 - Linha da Vantagem "ultrapassada" - 5
25,00% - 1 - Fases Estásticas - 2 - 40,00%
75,00% - 3 - Restantes - 3 - 60,00%
3 - Bola Perdida "22" - 2
1 - Bola Ganha "22" - 6

P.S. Foto retirada em www.cdul.blogspot.com

domingo, novembro 08, 2009

Direito - 14; CDUL - 16


Introdução:
Estava uma tarde tipicamente "chatinha" com chuva "puxada a vento", mas mesmo assim desloquei-me até ao bonito campo do Direito, para assistir a uma partida que apesar de não contar com muitos internacionais é sempre um clássico do Rugby Nacional. Foi um jogo bem disputado, com alguns momentos de bom Rugby, muita picardia entre jogadores, com muito contacto, difícil de arbitrar e com resultado incerto até ao final.

O Direito muito desfalcado entrou muito bem no jogo, com o vento favorável aproveitava esse factor para empurrar o CDUL para o seu meio campo. Por outro lado eram rápidos no ataque com saídas rápidas nas formações espontâneas. Aos 6 minutos Miguel Portela iria tentar marcar os primeiros pontos para a sua equipa graças a uma penalidade aos postes, mas esta não viria a ser convertida. O CDUL apesar de tudo ia defendendo com alguma eficácia, apesar de sentir algumas dificuldades com as rápidas investidas do adversário. Nas formações ordenadas os "Universitários" iam perdendo "Touches", mas nas melee´s eram mais fortes que o adversário. O Direito mantinha maior posse de bola, mas acima de tudo maior domínio territorial e aos 12 minutos Miguel Portela iria marcar finalmente os primeiros pontos para a sua equipa graças a uma penalidade aos postes. Apenas 3 minutos depois voltaria a marcar mais 3 pontos, pondo o Direito com uma vantagem de 6 pontos. Por volta dos 22 minutos o CDUL consegue finalmente passar a linha do meio campo, com alguma consistência e durabilidade e depois de ganhar uma "Touche" nos "22" do adversário consegue chegar ao ensaio através de "maul" dinâmico. O pontapé viria a ser convertido, tendo com isso os visitantes passado para a frente do marcador. Foi claramente uma demonstração de grande eficácia no ataque, já que até aí com o vento contra e com a forte pressão do Direito, o CDUL não tinha feito grande coisa no ataque. Aos 29 e 33 minutos o Direito sofre um grande revés com a amostragem de cartões amarelos a dois jogadores seus. Previa-se que os visitantes iriam empurrar os jogadores da casa para o seu meio campo, mas não foi bem isso que aconteceu. Aos 36 minutos os "Universitários" iriam marcar mais 3 pontos graças à sua primeira penalidade aos postes, distanciando-se ainda mais do marcador. Contudo 2 minutos depois Miguel Portela iria marcar um ensaio, que foi iniciado por si, evitando algumas placagens com o apoio a surgir de forma rápida e eficaz. Com este ensaio o Direito ia para o intervalo a ganhar e com uma vantagem de apenas 1 ponto. No inicio da 2ª Parte os homens da casa apesar de continuarem em inferioridade numérica, conseguiram instalar-se no meio campo adversário, conseguindo logo aos 2 minutos marcar mais 3 pontos graças a mais uma penalidade aos postes. Aos 6 minutos o CDUL viria a reduzir a desvantagem graças também a uma penalidade aos postes. O Direito continuava no meio campo adversário, tentando que o CDUL não tivesse a bola em seu poder. Por seu turno os "Universitários" precipitavam-se no ataque e cometiam alguns erros. Erros esses que os homens da casa também cometiam. Aos 12 minutos é mostrado um cartão vermelho aos homens da casa. Apesar da vantagem numérica o CDUL demonstrava algum desnorte e isso notava-se nalguns jogadores. Aos 17 e 20 minutos são mostrados mais 2 cartões amarelos, mas desta feita para os visitantes. O jogo tornava-se mais "trapalhão" e jogava-se mais com o coração do que com a cabeça. Até ao final do jogo, foram cometidas muitas faltas, muitos erros não forçados e muitos turn-over´s. Aos 33 minutos o CDUL viria a marcar os pontos que iriam ditar a sua vitória numa penalidade convertida por Maxi Lopez. Até ao final o Direito tentou lutar com todas as suas forças e o CDUL tentava ter mais a bola em seu poder, embora nem sempre o tenha feito com eficácia. De referir que o Direito, ganhou 9 Alinhamentos, num total de 15 Alinhamentos introduzidos (60,00% de eficácia), ganhou por 4 vezes a bola nos seus "22" e das 42 placagens efectuadas, falhou 5 (11,90%), enquanto que 37 foram bem sucedidas (88,10%). Já o CDUL ganhou 8 Alinhamentos, num total de 17 Alinhamentos introduzidos (47,06% de eficácia), ganhou por 6 vezes a bola nos seus "22" e das 79 placagens efectuadas, falhou 15 (18,99%), enquanto que 64 foram bem sucedidas (81,01%).



Minuto a Minuto:


Inicio do Jogo: 16h03

6 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Direito

12 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Direito

15 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Direito

24 Minutos - Ensaio e Pontapé Convertido - CDUL

29 Minutos - Cartão Amarelo - Direito

33 Minutos - Cartão Amarelo - Direito

36 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - CDUL

38 Minutos - Ensaio e Pontapé Não Convertido - Direito

Fim da 1ª Parte: 16h44

Resultado da 1ª Parte: Direito - 11; CDUL - 10


Inicio da 2ª Parte: 16h50

42 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Direito

46 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - CDUL

52 Minutos - Cartão Vermelho - Direito

57 Minutos - Cartão Amarelo - CDUL

60 Minutos - Cartão Amarelo - CDUL

65 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - CDUL

68 Minutos - Tentativa Drop Goal - CDUL

73 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - CDUL


Fim do Jogo: 17h34

Resultado da 2ª Parte: Direito - 03, CDUL - 06

Resultado Final: Direito - 14; CDUL - 16


Estatística:


% - DIREITO - Geral - CDUL - %
14 - Resultado - 16
1 - Ensaios - 1
0,00% - 0 - Conversões - 1 - 100,00%
75,00% - 3 - Penalidades "Postes" - 3 - 60,00%
0 - Drop Goal - 0
78,57% - 11 - 1ª Parte - 10 - 62,50%
21,43% - 3 - 2ª Parte - 6 - 37,50%

TOTAL

% - DIREITO - Situações de Jogo - CDUL - %
85,71% - 6 - "Melee Ganhas" - 9 - 100,00%
14,29% - 1 - "Melee Perdidas" - 0 - 0,00%
60,00% - 9 - "Touches" Ganhas - 8 - 47,06%
40,00% - 6 - "Touches Perdidas" - 9 - 52,94%
17 - Penalidades Obtidas - 14
35,29% - 6 - Penalidade "à Mão" - 0 - 0,00%
41,18% - 7 - Penalidade "à Touche" - 9 - 64,29%
23,53% - 4 - Penalidade "Postes" - 5 - 35,71%
0,00% - 0 - Penalidade "Melee" - 0 - 0,00%
5 - "Mauls" Ganhos - 2
72 - "Ruck's Ganhos - 29
88,10% - 37 - Placagens bem sucedidas - 64 - 81,01%
11,90% - 5 - Placagens falhadas - 15 - 18,99%
22 - "Turn Overs" - 23
13 - Erros - 9
8 - Linha da Vantagem "ultrapassada" - 8
62,50% - 5 - Fases Estásticas - 2 - 25,00%
37,50% - 3 - Restantes - 6 - 75,00%
3 - Bola Perdida "22" - 4
4 - Bola Ganha "22" - 6

Portugal - 09; Namibia - 12


Introdução:
Apesar de uma tarde algo instável, com ameaça de chuva foram muitos aqueles que se deslocaram até ao Estádio Universitário para assistir ao primeiro dos 3 jogos que Portugal irá ter para a Super Bock Rugby Cup. O primeiro adversário, a Namibia seria em termos teóricos o mais "acessível", já que Argentina e Tonga são equipas com mais "peso" no Rugby Mundial. Não foi uma partida interessante de seguir, com os "Lobos" a cometerem muitos erros não forçados e com a Namibia a ganhar graças não só a esses erros, mas também às muitas faltas cometidas pelos "Lusos" e ao aproveitamento que fez dessas mesmas faltas. O árbitro deste jogo foi o Senhor Chris White, nome grande da arbitragem mundial, que esteve em grande nível num misto de pedagogia com um típico humor britânico!

Portugal iniciou a partida muito bem já que logo após o pontapé de ressalto conseguiu fazer pressão imediata ao portador da bola conseguindo com isso logo no primeiro minuto de jogo uma penalidade que iria ser aproveitada para marcar 3 pontos. Com uma entrada de "Lobo" (infelizmente com os tempos que correm não posso dizer de Leão!) ficava a sensação que Portugal iria "agarrar" o jogo. Contudo deparavam-se com uma defesa bem organizada e o ataque "Luso" começava a dar sinais de alguma ansiedade e desorganização. Apesar de tudo os Namibianos só conseguiam ultrapassar a linha do meio campo através de penalidades obtidas, já que as bolas ganhas no chão eram uma raridade. Foi através de uma dessas penalidades que aos 4 minutos o resultado iria ficar empatado, graças a um pontapé certeiro entre os postes de Emile Wessels, aliás tal como Pedro Leal seriam os únicos a marcar pontos nesta partida. O jogo continuava com Portugal a ter mais a bola em seu poder, mas os erros persistiam. Com o avançar do jogo os homens da casa começavam paulatinamente a ganhar terreno, embora de forma pouco progressiva, já que os erros no ataque eram uma constante. A Namibia raramente ia aos "22" de Portugal e quando o fazia era através de Penalidades ou então de bolas recuperadas pelos erros do adversário. Numas das poucas situações de perigo nos "22" de Portugal, por volta dos 22 minutos, os homens da casa demonstraram também grande "garra" a defender, contando também com ajuda do médio de formação Namibiano, que com um passe alto para o seu médio de abertura permitiu a Portugal forçar a falta e ganhar a bola na sua zona. Aos 27 minutos Pedro Leal viria a marcar mais 3 pontos graças a mais uma penalidade aos postes. O jogo continuava algo "morno" já que era utilizado muito o pontapé, umas vezes bem, na maior parte das vezes mal. Contudo as fragilidades do nº15 da Namibia eram grandes, já que além do mau posicionamento, eram notadas grandes deficiências no ataque. Aspecto este que na minha opinião poderia ter sido mais bem aproveitado, apesar da boa pressão de Portugal. Aos 32 minutos a Namibia volta a empatar a partida com mais uma penalidade aos postes. As defesas estavam claramente a superar os ataques e até ao final da 1ª Parte a história do jogo não se iria alterar, com Cardoso Pinto aos 40 Minutos a tentar uma penalidade, ainda longe dos postes. Esperava-se mais da 2ª Parte e Portugal começou muito bem, acelerando o jogo, a sair mais rápido das formações espontâneas e a tentar o ensaio que esteve iminente em alguns momentos. Logo aos 2 minutos da 2ª Parte Pedro Leal iria marcar mais 3 pontos, graças a mais uma (seria a última) penalidade aos postes. Os "Lobos" ganhavam muitas bolas, especialmente nos "rucks". De referir que a maior parte dos "turn over´s" da 2ª Parte foram obtidos desta forma. Contudo a ansiedade e talvez alguma quebra física começaram a levar a uma perda de domínio territorial e de posse de bola. Aos poucos a Namibia ia ganhando terreno, com saídas rápidas das formações espontâneas. Mas essas acções eram quase sempre por acção dos seus Avançados, já que nas linhas atrasadas não havia ninguém a destacar-se. Foi assim que aos 25 minutos a Namibia iria empatar a partida graças a mais uma penalidade aos postes convertida por Emile Wessels. Portugal defendia bem mas cometia algumas faltas. De referir que na 2ª Parte a Namibia beneficiou de 6 penalidades, contra 2 de Portugal, ou seja beneficiou 3 vezes mais que o seu adversário. Aos 37 minutos, ou seja quase no final da partida a Namibia iria marcar mais 3 pontos que lhe iria garantir a vitória. Até ao final do jogo Portugal ainda foi para os "22" do adversário, mas se por um lado a defesa Namibiana esteve muito bem organizada, o ataque dos "Lobos" não soube ter "paciência" e engenho para levar a melhor. De referir que Portugal ganhou 11 Alinhamentos, num total de 15 Alinhamentos introduzidos (73,33% de eficácia), ganhou por 3 vezes a bola nos seus "22" e das 59 placagens efectuadas, falhou 6 (10,17%), enquanto que 53 foram bem sucedidas (89,83%). De referir que a Namibia ganhou 10 Alinhamentos, num total de 13 Alinhamentos introduzidos (76,92% de eficácia), ganhou por 4 vezes a bola nos seus "22"e das 64 placagens efectuadas, falhou 6 (9,38%), enquanto que 58 foram bem sucedidas (90,63%).


Minuto a Minuto:


Inicio do Jogo: 16h34

1 Minuto - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Portugal

4 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Namibia

27 Minutos - Tentativa Drop Goal - Portugal

28 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Portugal

32 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Namibia

40 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Portugal

Fim da 1ª Parte: 17h15

Resultado da 1ª Parte: Portugal - 06; Namibia - 09


Inicio da 2ª Parte: 17h26

42 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Portugal

65 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Namibia

77 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Namibia

Fim do Jogo: 18h12

Resultado da 2ª Parte: Portugal - 03, Namibia - 06

Resultado Final: Portugal - 09; Namibia - 12



Estatística:


% - PORTUGAL - Geral - NAMIBIA - %
9 - Resultado - 12
0 - Ensaios - 0
0,00% - 0 - Conversões - 0 - 0,00%
75,00% - 3 - Penalidades "Postes" - 4 - 100,00%
0 - Drop Goal - 0
66,67% - 6 - 1ª Parte - 6 - 50,00%
33,33% - 3 - 2ª Parte - 6 - 50,00%

TOTAL

% - PORTUGAL - Situações de Jogo - NAMIBIA - %
88,89% - 8 - "Melee Ganhas" - 11 - 91,67%
11,11% - 1 - "Melee Perdidas" - 1 - 8,33%
73,33% - 11 - "Touches" Ganhas - 10 - 76,92%
26,67% - 4 - "Touches Perdidas" - 3 - 23,08%
8 - Penalidades Obtidas - 13
0,00% - 0 - Penalidade "à Mão" - 1 - 7,69%
50,00% - 4 - Penalidade "à Touche" - 8 - 61,54%
50,00% - 4 - Penalidade "Postes" - 4 - 30,77%
0,00% - 0 - Penalidade "Melee" - 0 - 0,00%
3 - "Mauls" Ganhos - 4
58 - "Ruck's Ganhos - 44
89,83% - 53 - Placagens bem sucedidas - 58 - 90,63%
10,17% - 6 - Placagens falhadas - 6 - 9,38%
18 - "Turn Overs" - 23
16 - Erros - 7
9 - Linha da Vantagem "ultrapassada" - 9
33,33% - 3 - Fases Estásticas - 3 - 33,33%
66,67% - 6 - Restantes - 6 - 66,67%
0 - Bola Perdida "22" - 2
3 - Bola Ganha "22" - 4

sábado, novembro 07, 2009

Técnico - 19; Benfica - 28


Introdução:


Embora tarde e a más horas deixo-vos aqui o habitual "Minuto a Minuto" e as Estatísticas do jogo Técnico vs Benfica, disputado no dia 01 de Novembro. Daqui a pouco estarei no Estádio Universitário para assistir ao Portugal vs Namibia!



Minuto a Minuto:


Inicio do Jogo: 15h06


1 Minuto - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Técnico

4 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Benfica

7 Minutos - Ensaio e Pontapé Não Convertido - Benfica

10 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Técnico

14 Minutos - Ensaio e Pontapé Convertido - Benfica

16 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Não Convertido - Técnico

21 Minutos - Cartão Vermelho - Benfica

25 Minutos - Drop Goal - Técnico

28 Minutos - Tentativa de Drop Goal - Técnico

29 Minutos - Cartão Amarelo - Técnico

38 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Técnico

42 Minutos - Cartão Amarelo - Técnico

42 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Benfica

48 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Benfica


Fim da 1ª Parte: 15h52

Resultado da 1ª Parte: Técnico - 06; Benfica - 21



Inicio da 2ª Parte: 15h58


42 Minutos - Drop Goal - Técnico

45 Minutos - Ensaio e Pontapé Convertido - Benfica

47 Minutos - Tentativa de Drop Goal - Técnico

52 Minutos - Tentativa de Drop Goal - Benfica

56 Minutos - Penalidade Postes e Pontapé Convertido - Técnico

73 Minutos - Tentativa de Drop Goal - Benfica

82 Minutos - Ensaio e Pontapé Convertido - Técnico


Fim do Jogo: 16h43


Resultado da 2ª Parte: Técnico - 13; Benfica - 07

Resultado Final: Técnico - 19; Benfica - 28



Estatística:



% - TÉCNICO - Geral - BENFICA - %
19 - Resultado - 28
1 - Ensaios - 3
100,00% - 1 - Conversões - 2 - 66,67%
40,00% - 2 - Penalidades "Postes" - 3 - 100,00%
2 - Drop Goal - 0
31,58% - 6 - 1ª Parte - 21 - 75,00%
68,42% - 13 - 2ª Parte - 7 - 25,00%

TOTAL

% - TÉCNICO - Situações de Jogo - BENFICA - %

90,91% - 10 - "Melee Ganhas" - 5 - 62,50%
9,09% - 1 - "Melee Perdidas" - 3 - 37,50%
75,00% - 12 - "Touches" Ganhas - 8 - 72,73%
25,00% - 4 - "Touches Perdidas" - 3 - 27,27%
17 - Penalidades Obtidas - 11
17,65% - 3 - Penalidade "à Mão" - 3 - 27,27%
52,94% - 9 - Penalidade "à Touche" - 5 - 45,45%
29,41% - 5 -Penalidade "Postes" - 3 - 27,27%
0,00% - 0 - Penalidade "Melee" - 0 - 0,00%
0 - "Mauls" Ganhos - 2
37 - "Ruck's Ganhos - 42
82,14% - 46 - Placagens bem sucedidas - 42 - 84,00%
17,86% - 10 - Placagens falhadas - 8 - 16,00%
21 - "Turn Overs" - 18
9 - Erros - 8
3 - Linha da Vantagem "ultrapassada" - 7
0,00% - 0 - Fases Estásticas - 1 - 14,29%
100,00% - 3 - Restantes - 6 - 85,71%
1 - Bola Perdida "22" - 8
1 - Bola Ganha "22" - 7